segunda-feira, 19 de outubro de 2009

"Encontros e Despedidas"

É revelador.
A chegada em Santiago vinha em minha mente como algo grandioso, tocante, uma mistura de alegria e espanto. Mas as coisas não exatamente acontecem nas horas previstas. E cada emoção me bateu em uma hora inexperada, fazendo do esperado um brinquedo de criança sem muita lógica. É chavão: tem coisas que a gente não explica. E é verdade.
É verdade.
Chegar também nos mostra o gosto da partida, como na música encontros e despedidas de Milton e Brant (creio), e a alegria com uma pitada de tristeza só serve pra assinalar que tudo não passa de um passo, tudo passa como passo, tudo passo, tudo intenso e real, verdadeiramente.
É sério.
Passamos todo el camino nos dizendo cavaleiros templários. Mas é só citar algumas passagens que tenho aqui guardadas em meu peito, ainda arfante, que vejo no ar o pó de pirlimpimpim que me acompanhou desde criança, transformando meu amigo Ramiro em Cavaleiro durante a jornada mítica pessoal e, ao final de tudo, o moldando Cavalheiro Ramiro, o que quer, nas palavras dele: "...limpar umas sujeirinhas que temos guardados aqui no coração..." o que descobriu e me mostrou que "...não é o tempo que faz a boa amizade, e sim, afinidade...". Ramiro, afinal, é muito mais sério do que eu pensava... Gracias, amigo.
Por hora é isso. Há tanto mais a dizer e tanto mais a espalhar, agora que nossas conchas estão voltadas para baixo e não mais para cima - bem, um dia eu ainda explico isso.
Bê.

3 comentários:

  1. Parabéns, amiguinho. Agora relaxa (mais?) e vê se ganha em cerveja todas as calorias que você perdeu na caminhada.

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  2. Parabéns, meninos!
    Sei que a missão de vocês foi cumprida, mas gostaria de registrar que o blog deixou prá nós um gostinho de "quero mais"...
    Vou esperar o livro, hein?

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  3. Fechou com chave de ouro, Bê! Estou sentindo que você voltou ainda mais sensível e apaixonado pela vida!
    Parabéns, amigo!

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