Estamos em João Monlevade. Bom, estaríamos, se estivessemos indo pra Alcobaça, BA à pé.
Chegamos a Estella, passamos pelo Monastério de Irache (Iratxe) e vamos pousar um pouco depois, aqui em Ayegui.
Hoje andamos de 29 a 31km, aproximadamente.
Nas Bodegas de Iratxe, fomos premiados com um lanche bacana: pan, boquerones apimentados, queso manchego, vino - que é servido em uma fonte ao lado da fonte de água, cortesia da própria vinícula -, e frutas secas. Muito bom... Infelizmente não há como postar hoje nenhuma foto, depois postamos, em outra parada...
O sol veio pra ficar, parece. Cozinhou a moleira, chicoteou quem andava pelo caminho. Nos rostos, o sol imprimia rugas. O cenário não foi dos mais belos hoje, mas tivemos grandes surpresas boas, como o bate papo com o Pastor de Ovelhas Pedro Mário e seu cachorrinho simpático. Ele reclama que seu filho advogado (lembrei dos filhos advogados dos pastores de ovelha do Brasil...) não tem serviço. A Espanha está em crise.
Foi bom repartir parte do caminho com as Australianas Angela e Luci, e a sueca (acho) Sarah. São novas amigas peregrinas, que, como os demais, não sabemos onde estão neste momento. Cada um faz o seu ritmo e seu caminho. Elas, junto com Pepe, a reencarnação de Raul Seixas, o cachorro preto citado por Paulo Coelho em Diário de um Mago, o mineiro Bruno, a paulista japa Erika, as canadenses Jessica e Elizabeth e os israelenses Ruth e Roee são nossos amigos temporários.
- É, Tití, as gatas definitivamente, foram peregrinar em Ibiza..., concluiu o Ramiro.
Meus ombros dóem. Carrego muito peso. Nove quilos, no total. 8,6 na mochila e mais uns 400g, aproximadamente da bolsa de mão. Eu deveria ter jogado a metade das coisas fora, como o Ramiro, mas sou mais apegado às coisas. Todas, certamente. Mas até Santiago, talvez aprenda algo. Carregar o peso do mundo, mesmo que seja o meu, tem sido um fardo hercúleo para quem não é dos mais fortes. Mas tenho uma faixinha verde na cabeça que me faz seguir adiante. Ela me foi dada pelo meu maior exemplo de superação e força de vontade. Esta faixa vai me fazer chegar com ou sem ombros a Santiago. Tento dar uma polida no meu cajado e inscrevo/escrevo nele motivos pra chegar. Um coração, as iniciais dos meus pais, da minha irmã, a cruz, símbolo de Santiago. O que mais vou escrever? O caminho me sopra e eu escuto. Hoje, por falar nisso, encontramos com nossos dois anjos da guarda. Mas isso é outra história.
Chegamos a Estella, passamos pelo Monastério de Irache (Iratxe) e vamos pousar um pouco depois, aqui em Ayegui.
Hoje andamos de 29 a 31km, aproximadamente.
Nas Bodegas de Iratxe, fomos premiados com um lanche bacana: pan, boquerones apimentados, queso manchego, vino - que é servido em uma fonte ao lado da fonte de água, cortesia da própria vinícula -, e frutas secas. Muito bom... Infelizmente não há como postar hoje nenhuma foto, depois postamos, em outra parada...
O sol veio pra ficar, parece. Cozinhou a moleira, chicoteou quem andava pelo caminho. Nos rostos, o sol imprimia rugas. O cenário não foi dos mais belos hoje, mas tivemos grandes surpresas boas, como o bate papo com o Pastor de Ovelhas Pedro Mário e seu cachorrinho simpático. Ele reclama que seu filho advogado (lembrei dos filhos advogados dos pastores de ovelha do Brasil...) não tem serviço. A Espanha está em crise.
Foi bom repartir parte do caminho com as Australianas Angela e Luci, e a sueca (acho) Sarah. São novas amigas peregrinas, que, como os demais, não sabemos onde estão neste momento. Cada um faz o seu ritmo e seu caminho. Elas, junto com Pepe, a reencarnação de Raul Seixas, o cachorro preto citado por Paulo Coelho em Diário de um Mago, o mineiro Bruno, a paulista japa Erika, as canadenses Jessica e Elizabeth e os israelenses Ruth e Roee são nossos amigos temporários.
- É, Tití, as gatas definitivamente, foram peregrinar em Ibiza..., concluiu o Ramiro.
Meus ombros dóem. Carrego muito peso. Nove quilos, no total. 8,6 na mochila e mais uns 400g, aproximadamente da bolsa de mão. Eu deveria ter jogado a metade das coisas fora, como o Ramiro, mas sou mais apegado às coisas. Todas, certamente. Mas até Santiago, talvez aprenda algo. Carregar o peso do mundo, mesmo que seja o meu, tem sido um fardo hercúleo para quem não é dos mais fortes. Mas tenho uma faixinha verde na cabeça que me faz seguir adiante. Ela me foi dada pelo meu maior exemplo de superação e força de vontade. Esta faixa vai me fazer chegar com ou sem ombros a Santiago. Tento dar uma polida no meu cajado e inscrevo/escrevo nele motivos pra chegar. Um coração, as iniciais dos meus pais, da minha irmã, a cruz, símbolo de Santiago. O que mais vou escrever? O caminho me sopra e eu escuto. Hoje, por falar nisso, encontramos com nossos dois anjos da guarda. Mas isso é outra história.
Lindoooooo, coloca PL no cajado,vc vai ver como vai te animar...rs. Te extraño,te amo y te espero,menino bonito....ainda mais com essa bandana verde, esse casaco laranja fosforescente e cabelinhos revoltos...ta demaaaaaais!!!e volta logo porque eu nao aquento mais sofrer com esse blog!!!
ResponderExcluirHahahahaha... Comédias de uma vida nada privada! Haja cajado prá escrever tanto nome de mulher - acorda!!!
ResponderExcluirQuero saber a história do anjo da guarda depois..rs...bjos Ciça
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